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sábado, 29 de junho de 2013

Manifestações Brasileiras. 29/06/2013

Da multidão que tomou as ruas de Curitiba e outras dezenas de cidades brasileiras nas últimas semanas, grande parte era de adolescentes que, como alguns cartazes denunciavam, saíram do Facebook para protestar. Entre eles, muitos nunca haviam ido a uma manifestação popular – o que fez com que muita gente se perguntasse: o que empolgou tantos jovens a irem às ruas em protesto?
Para Ana Beatriz Roscia Costa, de 16 anos, a amplitude das manifestações foi o principal motivo. Ela mesma nunca havia participado de algo parecido até sair às ruas na passeata do dia 17 de junho, que reuniu mais de 10 mil pessoas em Curitiba – apesar de sempre ter se interessado por movimentos sociais. “Nunca cheguei a ir de fato [em protestos na rua] porque eles sempre eram pequenos, desorganizados. Desta vez esse parecia ser algo maior”, conta a estudante.
O jovem Andres Jucksch Ellendersen, de 17 anos, concorda. “No momento em que os protestos começaram a surgir, o pessoal se motivou, se sentiu parte de alguma coisa. Todo mundo achava que ia acontecer algo grande. Quando tem um protesto pequeno, a impressão é que não mudou nada. Desta vez, viram que estava ganhando corpo e acharam que estavam fazendo parte de uma revolução”, aponta o estudante, que já participou outras vezes de manifestações sociais.
Para Andres, o pessoal que nunca teve muita consciência política pode até ter ficado mais ativo com os protestos, mas pelos motivos errados. “Eles ficaram muito exaltados no calor do momento para tirar foto. Acharam que era legal ir, mas não sabiam por que estavam protestando direito”, avalia. Já Ana Beatriz acha que o problema foi a perda do foco por parte dos manifestantes. “Começou bem legal, tinha um propósito, um rumo. Mas agora acabou e eles não sabem direito o que fazer.”
Despertar político
A professora de Sociologia e História do Colégio Sion aproveitou as semanas cheias de eventos para trabalhar o tema com alunos do Ensino Médio. O resultado, segundo ela, foi perceber que há uma pequena mudança no comportamento dos alunos nos últimos anos. “Eles me cobraram a discussão, querem aprofundar [o tema], tirar dúvidas. Acho que não é só uma questão de momento, mas sim uma mudança que vem acontecendo nos alunos como um todo”, diz a professora.
Para ela, a inserção obrigatória das disciplinas de Filosofia e Sociologia no currículo dos colégios em 2008 é responsável por acender essa faísca entre os estudantes. “Nós estamos formando alunos mais críticos”, avalia. Um exemplo foram os debates que Solange promoveu em sala de aula. “Eles deram uma resposta interessante, conversaram com os pais e houve um debate acalorado entre eles”.
O desafio, agora, é não deixar a peteca cair quando o tema esfriar e sair da pauta dos meios de comunicação. “Uma das estratégias é não tirar o assunto da agenda, até porque no ano que vem tem eleições. Então, precisamos ‘linkar’ as coisas e continuar dando esse gancho. Levar eles a questionarem as coisas”, opina a professora.


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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Morre jovem que caiu de viaduto durante manifestação em BH

O metalúrgico Douglas Henrique de Oliveira Souza, de 21 anos, morreu após sofrer lesões múltiplas ao cair do Viaduto José de Alencar, em Belo Horizonte, durante o protesto realizado na cidade antes e durante a semifinal da Copa das Confederações Brasil x Uruguai.
O jovem caiu de uma altura de aproximadamente 6m no final da tarde, teve várias fraturas e perda de massa encefálica, sendo encaminhado ao Hospital João XXIII, no bairro Santa Efigênia. Apesar das cirurgias de emergência realizadas durante a noite, Douglas não resistiu e morreu por volta das 23h.
Este é o quinto caso de morte durante os inúmeros protestos pelo Brasil nas últimas semanas – o primeiro foi o do estudante Marcos Delefrate, de 18 anos, atropelado em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo; o segundo, o da gari Cleonice Vieira de Moraes, de 54 anos, após inalar gás lacrimogêneo enquanto trabalhava em Belém, no Pará.
Na útilma segunda-feira, outras duas mulheres foram mortas após serem atropeladas enquanto interditavam a pista da BR-251, próxima à cidade de Cristalina, município goiano do entorno do Distrito Federal
O caso fatal de Douglas Henrique de Oliveira Souza, porém, se tornou o primeiro em uma das seis sedes da Copa das Confederações (além de BH, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador).
Nesta quarta-feira, mais um confronto entre vândalos e policiais foi a nota do triste do protesto em Belo Horizonte, que reuniu entre 40 e 50 mil pessoas na região da Avenida Antônio Carlos.
A manifestação começou na Praça Sete de Setembro – região central de Belo Horizonte -, mas os participantes resolveram ir até as proximidades do Estádio do Mineirão, onde havia maior visibilidade por causa do jogo Brasil x Uruguai. No cruzamento da Avenida Antônio Carlos com a Antônio Abrahão Caram, porém, os conflitos entre protestantes e oficiais começaram e entraram pela noite.

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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Resultados de Manifestações.

Aos poucos as manifestações em todo o Brasil começam a dar resultado na prática. O Ministério dos Transportes suspendeu os reajustes dos pedágios nas rodovias federais. Já a Agência Nacional de Transportes Terrestres adiou o aumento das passagens de ônibus interestaduais e internacionais. BRASÍLIA - Estudantes farão manifestação em Brasília nesta quinta-feira (27) para pedir a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação. Para cumprir essa meta, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso Nacional, eles pedem que 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal sejam destinados à educação pública. O protesto é organizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e é apoiada pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).
A manifestação ocorrerá após a aprovação, ontem (26), pela Câmara dos Deputados de substitutivo ao Projeto de Lei 323/07. O texto destina 75% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação pública, com prioridade para a educação básica, e 25% para a saúde.
Segundo a entidade, a manifestação aponta a necessidade de aprofundar as mudanças no país, com o aumento no financiamento da educação e os avanços na democracia. "A UNE avalia que a onda de manifestações brasileiras revela a população em notável exercício da sua cidadania, em um movimento histórico que anseia interferir nos rumos da política brasileira e garantir um futuro melhor para todos", diz a convocatória divulgada pela entidade.
Outras pautas também serão defendidas: o passe livre estudantil, mais acessibilidade, qualidade e eficiência no transporte público, uma reforma política que acabe com o financiamento privado de campanhas eleitorais, a não aprovação do projeto da "cura gay", a saída do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, e a democratização dos meios de comunicação.
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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Presidente Dilma Rousseff promove melhoras á atendimento de manifestações brasileiras.

Folha de S.Paulo
Na busca de atender a "voz das ruas" e reduzir o desgaste provocado pelas manifestações na imagem do governo e do país, a presidente Dilma reúne hoje governadores e prefeitos de capitais para tentar fechar um pacote de medidas nas áreas da saúde, educação, transporte urbano e transparência.
Além das medidas, o governo também passou a avaliar a possibilidade de fazer uma reforma ministerial durante o recesso do Congresso, no mês de julho.
Segundo a reportagem apurou, a ordem da presidente à sua equipe é fechar medidas concretas já na reunião de hoje e nos próximos dias. - 24/06/2013

Folha de S.Paulo
A presidente Dilma Rousseff inicia nesta semana ofensiva para responder aos protestos que pipocam em todo o país, sem dinheiro em caixa para anunciar novos investimentos que contemplem a extensa e difusa pauta de reivindicações.
Na semana passada, o Ministério da Fazenda fez à presidente avaliação pessimista da perspectiva da economia.
O sinal de que os estímulos se esgotaram foi dado por Guido Mantega, que vetou pleito do prefeito Fernando Haddad por mais desonerações fiscais.  - 23/06/2013


Lembrete: Direitos Autorais á Folha de S. Paulo.

                                                                                                      
                                                                                                                                        

sábado, 22 de junho de 2013

Consequências de Manifestações Desordeiras.

Sábado,  22  de  junho  de  2013

Após  o depoimento  da  presidenta  Dilma,  tive a leve impressão de que pouco menos  das  melhoras  seriam cumpridas, em principal com relação á saúde.  Pressionada pelos protestos  desordeiros,  teve por pressão ás necessidades variadas por um Brasil melhor dos manifestantes.  Há uma possibilidade, em vista disso, de uma pequena minoria de melhoras.  Porém,  a demissão de Dilma, da presidência, ainda continua em pé para os  manifestantes pouco convencidos.  Ainda se pode acessar vídeos disponíveis na internet de anônimos, retratando a situação deplorável em que estamos: econômica e política.  Em face disso, os manifestantes continuam com sua posição, de não se render a proposta pacífica e ordeira da presidente.  Descontrolados pela ideia de um Brasil melhor, os manifestantes perderam  o senso de equilíbrio do seus manifestos, o que torna a evolução do nosso país ainda mais reduzida.  Não há como fugir da realidade; por mais dura que ela se mostre.  O Brasil vai parar, atividades econômicas, educacionais, políticas, vão parar.  Haverá  firmeza mais do que necessária.  O Brasil vai acabar de perdendo na falta de organização, desesperados pela educação e saúde de qualidade.  Consequências desastrosas, infelizmente, não poderão ser impedidas de acontecer.  E não está muito longe de acontecer. 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Manifestações do Brasil.

Sexta-feira,  21  de junho  2013-06-21
Cansaço.  Os meus nervos não costumam estar á flor da pele, estou suando frio, a notícia é vibrante.  O povo  está  reivindicando o Brasil,  os  constantes  protestos  pela  disponibilidade  a melhor  saúde,  educação,  transporte público,  dentre outros  estão finalmente  surtindo  efeito.   Em  um certo ponto, pensei em como os constantes protestos foram atendidos, mesmo  com relutância.  Manifestações como estas alavancam  o reconhecimento de muitos.  Fitei  com  meus olhos, bebendo  uma  xícara  de  café (costume típico  e silencioso)  com  um  daqueles  deliciosos  pães  e me sentei, calma. O caos.  Seria  o  título  para  tal? 

Enfim, resolvi  registrar  essa  droga,  que está  em  todos  os noticiários.  Basta abrir qualquer link da web,  ligar a TV  ou  um velho rádio.  È uma terapia  diária exalar essa febre de acontecimentos mundiais, ou melhor, descrevê-la , um sinal  único dos  últimos dias.  Não seria  muito  único,  com tantos  outros.  São exatos 09:51, da manhã.  Erro no sistema, sinto sinal de vírus detectado.  Aguardo mais notícias a respeito da manifestação, ansiosa para lhe escrever as novas.