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sábado, 27 de julho de 2013

Polícia detém 8 após manifestação violenta na avenida Paulista

Oito pessoas foram detidas na região central de São Paulo após um protesto em apoio às manifestações cariocas contra o governador Sérgio Cabral (PMDB) terminar em vandalismo na noite de ontem.
Dos oito detidos, seis já foram liberados pois a polícia não encontrou provas que os ligassem aos atos de depredação na região, segundo a Polícia Militar.
Outros dois foram encaminhados à Polícia Federal pois foram encontrados com oito cartões clonados dentro uma agência da Caixa Econômica Federal.
A Polícia Militar não soube confirmar se os dois detidos faziam parte da manifestação ou se aproveitaram do protesto para usar os cartões clonados.
BLACK BLOC
O ato reuniu cerca de 300 pessoas, segundo a PM. A maioria era adepta da estratégia de protesto anticapitalista "black bloc", que prega a destruição do patrimônio privado.
Os manifestantes --muitos mascarados e de preto-- depredaram 13 bancos, a estação Trianon-Masp, uma loja de carros, semáforos e um furgão da TV Record.
A polícia só interveio uma hora depois. "A orientação é não causar confronto", disse àFolha um soldado.
Os manifestantes se concentraram por volta das 18h no vão-livre do Masp. De lá, saíram em marcha no sentido Paraíso, tendo à frente uma faixa com os dizeres "Vaza Cabral".
Um grupo abriu outra faixa que dizia "Fora Alckmin". Foi repreendido por outros participantes, com o argumento de que a pauta do dia era o governador do Rio, mas conseguiu aval para seguir.
Outro grupo puxou gritos de "Alckmin, pode esperar, a tua hora vai chegar".
"O povo do Rio hoje não pode ter voz. Mas quero dizer que essa manifestação é pacifica", disse um rapaz, sendo vaiado e sufocado pelos gritos de "sem pacifismo".
O vandalismo começou assim que o ato deixou o Masp, às 19h. Um grupo arrancou o corrimão de uma agência do Itaú e o usou para destruir a fachada deste e de outros bancos. Em algumas agências foram destruídos computadores, mesas e cadeiras.
Apesar dos gritos de "só banco", eles depredaram equipamentos públicos, como semáforos, relógios e canteiros. Cabines da PM foram arrancadas e usadas como escudos.
A marcha seguiu pela av. 23 de Maio. Manifestantes invadiram um ônibus e o atravessaram no meio da pista Congonhas, bloqueando-a.
A PM só atuou quando a marcha já estava na 23 de Maio, lançando bombas de gás contra o grupo atacou o furgão da Record. A corporação negou que tenha demorado a agir. Disse que chamou reforços quando notou que o protesto deixou de ser pacífico.
Convocado pelo Facebook há uma semana, o ato ocorreu em outras capitais, como Porto Alegre.



quinta-feira, 25 de julho de 2013

Novidades Do The Two Drawers

Em agosto estaremos reformando o The Two Drawers. A nossa reforma visa todos os aspectos de notícias mundiais. Mas, isso não muda o fato de que ainda vamos postar sobre as manifestações que vêm ocorrendo. Então, recebi e-mails solicitando assuntos novos, e sabe qual vamos explorar? Filmes! Quem não gosta? Filmes da atualidade serão postados aqui, falaremos um pouco sobre música, moda, entretenimento. Como responsável do The Two Drawers, estarei contando com a colaboração de todos para chamarem o maior número de pessoas para um evento. Qual?  Big Master Drawer! Mas que evento é esse? Vou começar explicando. Esse evento é feito no oitavo mês do ano, para escolher alguém que saiba desenhar bem, principalmente mangás, animes, artistas musicais. Cinco pessoas participarão. Vou avaliar o desneho que vocês me mandarão por e-mail (qualquer e-mail com spam, será excluído e a pessoa que mandar será eliminado sem aviso prévio), e avaliarei. Com isso, quem vencer o concurso, será notabilizado em todo o The Two Drawers por três meses. E no fim do ano, haverá outro concurso melhor ainda.  Então,  estão esperando o que para me mandar os vossos árduos trabalhos artísticos? Até mais! Beijos!

The Two Drawers. - 25/07/2013

domingo, 21 de julho de 2013

Alternativa continental ao estatismo. 21/07/2013

Presente em Villa de Leya, ao norte de Bogotá, para acompanhar, em junho, reunião de nível ministerial da nova Aliança do Pacífico, a colunista especializada em América Latina do “Wall Street Journal”, Mary Anastasia O’Grady, registrou que, enquanto transcorria o encontro em torno do novo bloco comercial , os jornais nas bancas da cidade colombiana traziam notícias das manifestações no Brasil.
O contraste é de forte simbologia, até porque, segundo O’Grady, a aliança provavelmente criará um poderoso contrapeso ao “retrógrado protecionismo e estatismo do Brasil, Venezuela, Argentina e Bolívia”, esta em fase de ingresso no Mercosul, onde se encontram os demais, num momento de crise no bloco, em que, de fato, há forte tendência protecionista e dirigista.
Mesmo o Paraguai, expulso do Mercosul numa manobra para permitir a entrada da Venezuela chavista como membro pleno do acordo comercial, se aproxima da Aliança, enquanto reavalia se compensa voltar ao bloco do Cone do Sul, na presidência de Horacio Cartes, a tomar posse em agosto. As condições oferecidas pela Aliança do Pacífico são mesmo tentadoras, pois o grupo tem uma visão mais aberta da integração com o mundo, e seus fundadores — Chile, Peru, Colômbia e México — ostentam uma performance econômica muito acima dos componentes do Mercosul.
No ano passado, enquanto o PIB brasileiro não foi além de uma expansão de 0,9% e a inflação bateu nos 5,8%, o México cresceu 3,9% e a inflação ficou em 3,2%; o Chile, 5,6% e uma alta média dos preços de 1,8%; o Peru 6,5% e 2,7%; e Colômbia, expansão de 3,4%, com apenas 3,4% de inflação. Quer dizer, não há crise externa — a explicação oficial clássica para as mazelas brasileiras — travando esses países.
A diferença entre a Aliança e o Mercosul, a tomar pela conjuntura mexicana e brasileira, pode aumentar. Pois enquanto no Brasil o governo não consegue ativar os investimentos — estacionados em insuficientes 18% do PIB —, o México, no governo de Enrique Peña Nieto, acaba de anunciar um plano de inversões de US$ 316 bilhões, em seis anos, em rodovias, ferrovias, infraestrutura de telecomunicações e portos, para ampliar a competitividade do país. O Brasil tem o mesmo objetivo, mas falta confiança nos investidores, depois de algumas desastradas intervenções do governo (setor elétrico, petróleo/pré-sal). No México, o clima é outro, porque, sob o novo governo, segue-se um pacto para reformas liberalizantes — parecidas com as realizadas no primeiro governo de FH —, negociadas por Peña Nieto com a oposição antes de tomar posse.
Os ventos a favor podem soprar com mais força à medida que se recupere a economia americana, à qual o México é muito dependente. Não faltam dados para os estrategistas de Brasília avaliarem os prejuízos para o país caso se mantenha imobilizado numa união aduaneira em pane, sem ao menos induzir sua transformação numa aliança comercial, mais flexível.


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Aviso sobre o Blog The Two Drawers.

http://vocaroo.com/i/s1at7wiSLODa

Nessa declaração, estabeleço a minha ideia de uma reforma do blog The Two Drawers. Como o blog fala sobre política, focando as manifestações, pensamos em inovar e escrever mais sobre notícias e assuntos comuns, em geral. Qualquer sugestão, entre em contato comigo pelo meu e-mail. Na caixa de mensagem acima, pode entrar em contato comigo mandando-me uma mensagem com suas sugestões. As sugestões serão aprovadas e revisadas até o dia 31/07 desse mês. As sugestões serão aplicadas no dia 03/08 do mês de agosto. Conto com a colaboração de um grande número de pessoas. Boa noite e meus agradecimentos por terem me apoiado e apoiado ao The Two Drawers(TTD). 

Pela administração The Two Drawers. 
Assinado: "Agatha Amelisse" 

Planalto se prepara para mais manifestações

Visita do papa no final do mês e comemoração do Dia da Independência, em setembro, podem incentivar protestos.

O Palácio do Planalto já se prepara para mais protestos. O temor é que manifestantes voltem às ruas durante a visita do papa Francisco ao Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude, que começa dia 22 de julho, e nas comemorações do Dia da Independência, em 7 de setembro.
No caso da visita do Papa, a visibilidade internacional é chamariz para manifestantes - uma situação que ocorreu nas partidas da Copa das Confederações.
A avaliação do governo é que não há o que fazer especificamente para minimizar possíveis impactos de eventuais manifestações. Para o governo, esse cenário acaba sendo negativo, já que o Planalto torcia por um período de calmaria que permitisse estancar a queda de popularidade da administração de Dilma, apontada pelas últimas pesquisas de opinião. Logo depois do início dos protestos em junho, pesquisa feita pelo Instituto Datafolha apontou uma queda de 27 pontos porcentuais na avaliação positiva do governo Dilma. Na primeira semana de junho, 57% achavam ótima ou boa a gestão da presidente. Em três semanas, esse indicador despencou para 30%.
Dilma não foi a única política contaminada pela crítica dos entrevistados pelo instituto de pesquisa, já que outros administradores, como o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, também perderam bastante popularidade. No caso do governador do Rio, os protestos chegaram a ser feitos em frente à sua residência particular, no Leblon, e na sede do seu governo.
Na avaliação de assessores da presidente, a resposta de Dilma foi dada através das propostas apresentadas logo em seguida para a população, como a ideia de defender a aprovação de uma reforma política para valer já nas eleições do próximo ano.
A resistência do Congresso a aprovar alguma mudança nas regras do jogo, num período tão próximo das eleições, implodiu as chances da reforma de avançar imediatamente. No Planalto, entretanto, existe o entendimento de que funcionou a estratégia de marcar posição por mudanças nos hábitos políticos e no combate à corrupção. Nesse caso, a presidente teria feito sua parte deflagrando o debate por mudanças no sistema político, mas não teria como passar por cima da vontade do Congresso.
Para reforçar esse ponto, o governo tem como estratégia apoiar o projeto de reforma que deverá ser enviado ao Congresso por iniciativa da Ordem dos Advogados do Brasil, que propõe mudanças na legislação eleitoral já para as eleições de 2014.
O problema é que o diagnóstico otimista do Planalto ainda não se traduziu em números nas pesquisas sobre a imagem do governo e a preferência do eleitorado. Com os possíveis novos protestos no horizonte, essa expectativa por uma reação de Dilma corre o risco de não se concretizar.

(visitem, para mais informações)

Observação: Estou aceitando por e-mail sugestões válidas para o enriquecimento e aprimoramento do blog The Two Drawers. Conto com a colaboração e apoio de todos. Obrigado, desde já. 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Brasil paralisado por greve geral

Manifestantes cortaram dezenas de estradas por todo o país mas não se registaram atos violentos. Sindicatos exigem reformas sociais e políticas.

Uma greve geral convocada pelas principais centrais sindicais brasileiras paralisou ontem grande parte do país e provocou transtornos a milhões de pessoas, apesar de não ter conseguido a adesão de setores estratégicos. 

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, os transportes públicos continuaram a circular, mas estiveram parados noutras cidades importantes como Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Vitória e Manaus.

Manifestantes bloquearam pelo menos 80 estradas nacionais em 18 estados, entre elas a Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio, tal como quatro portos, incluindo o maior do país, Santos, e o de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Em quase todas as grandes cidades do Brasil foram organizadas manifestações setoriais, que saíam dos bairros e convergiam para a parte central das cidades, como a Avenida Paulista, em São Paulo, a Cinelândia, no Rio de Janeiro, e a Praça Sete, em Belo Horizonte. 

As centrais sindicais exigem, entre outros pontos, a redução do horário de trabalho para 40 horas semanais, o aumentos das pensões, mais facilidade no acesso à reforma e melhorias nos benefícios sociais dos trabalhadores.

Ao contrário dos protestos promovidos por movimentos sociais em junho, durante a Taça das Confederações, as manifestações de ontem foram organizadas em colaboração com a polícia, que desviou o trânsito para diminuir os transtornos. 

Até ao final da tarde não tinha havido qualquer ato de violência, mas em várias cidades estavam marcadas novas manifestações para a noite (madrugada em Portugal) por movimentos menos organizados, e havia o temor de que pudessem ocorrer novos atos de vandalismo e confrontos com a polícia.


Direitos autorais reservados.
Site: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/brasil-paralisado-por-greve-geral

terça-feira, 9 de julho de 2013

Moradores de Ilha Grande vão realizar manifestação por justiça após jovem ser degolada

Moradores de Ilha Grande vão realizar nesta terça-feira (9), uma manifestação pedindo justiça pelo crime que tirou a vida da jovem Talia Cristina Araújo dos Anjos no último dia 3 de julho no Santuário da Mãe dos Pobres.

A jovem foi encontrada degolada e o crime comoveu moradores da região que estão organizando a caminhada de caráter pacífico.

A caminhada terá seu início em frente a delegacia de Ilha Grande localizada na Avenida Martins Ribeiro, próxima ao Cemitério, onde o manifestantes pretendem pedir uma resposta pelo crime e também pedirão por mais segurança na cidade.

Em seguida a caminhada irá para a praça Nossa Senhora da Conceição no centro da cidade e logo após será celebrada a Missa de sétimo dia no Santuário da Mãe dos Pobres e Senhora do Piauí às 18h. Com informações do ProParnaíba.

Direitos autorais: http://www.gp1.com.br/noticias/moradores-de-ilha-grande-vao-realizar-manifestacao-por-justica-apos-jovem-ser-degolada-307817.html

sábado, 6 de julho de 2013

Manifestações, Mais Uma Vez. 06/07/2013

Analistas das manifestações devem estar muito tristes pelos resultados obtidos até aqui. Com críticas genéricas chamavam a todos de vândalos. Os próprios manifestantes mostraram que os baderneiros nada tinham a ver com o Movimento, embora seja simplório achar que todos os participantes das depredações sejam profissionais. A maioria é formada de pessoas comuns atiçadas pela oportunidade de certa vingança aos maus-tratos sofridos pelas autoridades.
Mas o questionamento da falta de foco não serve mais. O movimento conseguiu reduzir o preço das passagens, até em cidades que não tinham aumentado. Um deputado condenado há três anos foi para a cadeia, o projeto da “cura-gay” foi arquivado; uma proposta para tornar o voto aberto no Congresso já foi aprovada em Comissões, desistiram de aumentar pedágio em São Paulo e até um helicóptero foi vendido indevidamente, já que deveria ser repassado para a Polícia Militar.
Mesmo de forma açodada, a presidenta propôs a realização de um plebiscito sobre a reforma política. Ainda que não seja de sua competência, vale apenas pela iniciativa, já que os pontos apresentados são de interesse exclusivo dela ou do Partido dos Trabalhadores.
Qualquer proposta séria de reforma política, seja por qualquer meio, tem que trazer em primeiro lugar a extinção do voto obrigatório. É normal a estratégia matreira das nossas autoridades em não tocar nesse assunto. O silêncio da imprensa, da Ordem dos Advogados do Brasil, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dos sindicatos e das instituições em geral é absurdamente incompreensível. O Brasil será o último país a acabar com a obrigatoriedade do voto, como foi com a Escravidão.
Neste momento se faz necessário uma definição de uma tática. Primeiro, especificar alguns pontos e trazer o povo para a rua para conquistá-los. Essa pauta precisa ter especificações de preferências e prazos. Algumas de caráter geral. Por exemplo, acabar com os recessos da Justiça e com julgamentos que ultrapassam décadas, é inconcebível que o Poder Judiciário seja paralisado nos meses de janeiro e julho, uma vez que todos os magistrados têm férias regulares. Extinguir as aposentadorias privilegiadas de parlamentares e todas as mordomias que consomem milhões dos brasileiros, inclusive os voos dos aviões da FAB para cima e para abaixo com chefe de Poder até para casamentos e aniversários das filhinhas dos seus colegas.
No entanto, o ganho maior da população foi a percepção de que as autoridades são alcançáveis pelo povo. Com alguns exageros, quando querem mudanças municipais ocupam as câmaras de vereadores; se estaduais, as assembleias legislativas são tomadas e batem às portas da Câmara dos Deputados e do Palácio do Planalto quando as reivindicações são de âmbito federal. O povo provou e aprovou sua força.
Os passeios em aviões da FAB pelos presidentes da Câmara e do Senado, do ministro Garibaldi Alves e até de Joaquim Barbosa provaram que as autoridades viciadas em mordomias vão continuar testando se foi um lampejo de movimento ou se foi pra valer. Esses aviões deveriam ser para missões muito importantes e raras, não como transporte de casa para o trabalho.
Já a grande manifestação deve ser planejada para o próximo Sete de Setembro. Será o “Dia D” para a proclamação de uma nova Independência, talvez mais efetiva do que a primeira.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Caminhoneiros mantêm bloqueios apesar de proibição da Justiça Federal Manifestantes ignoram medida de multas no valor de R$ 100 mil por cada hora de trânsito paralisado e seguem com protesto

Brasília  - Os caminhoneiros mantêm nesta quarta-feira (3) o bloqueio de dezenas de estradas do Brasil, apesar de a justiça ordenar o fim da manifestação, que se somou à onda de protestos por melhores serviços públicos, entre outras pautas.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o protesto, que começou na segunda-feira (1), continuava nesta quarta-feira nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
As autoridades disseram que em 30 estradas das regiões os caminhoneiros ainda impediam o trânsito com seus caminhões, alguns atravessando completamente as estradas.
A mobilização desafia uma sentença da Justiça Federal no Rio de Janeiro, que nesta terça-feira ordenou encerrar os bloqueios e multar a categoria em R$ 100 mil por cada hora em que o trânsito ficar paralisado.
A decisão também implicou em um bloqueio judicial dos bens de Nélio Botelho, presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), o sindicato do setor que começou o protesto, que deverá terminar amanhã.
Essa sentença se somou a outras similares ditadas por tribunais regionais nos estados de São Paulo e Minas Gerais, que também foram ignoradas pelos caminhoneiros.
Ao convocar a manifestação, o MUBC pediu a seus filiados para aderirem a uma "greve de 72 horas" para "dar apoio imediato às manifestações populares que se registram no país" e "exigir ao governo que melhore a situação do transporte de cargas no país".
O MUBC reivindica "subsídios para baratear o diesel", a eliminação dos pedágios para os caminhoneiros e uma fiscalização maior dos motoristas que trabalham sem as devidas licenças.
Além disso, exige que as promessas de investimentos nas estradas que o governo fez nos últimos anos sejam cumpridas.
O ministro dos Transportes, César Borges, respondeu nesta terça-feira (2) que a isenção de todos os pedágios em estrada é "impossível".
Borges explicou que o diesel já tem subsídios oficiais que não podem ser aumentados e que os pedágios estão estabelecidos nos contratos assinados com as empresas concessionárias.
"O Brasil não pode assistir passivamente a essa situação", declarou Borges, que assegurou que "o governo adotará todas as medidas que estiverem a seu alcance para garantir que todas as cargas cheguem a seu destino e que a economia flua", disse o ministro.
No entanto, Borges não detalhou nenhuma das medidas que o governo poderia adotar, se limitou a pedir que os protestos parem e se disse disposto a ampliar o "diálogo" com os sindicatos.

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