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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Caminhoneiros mantêm bloqueios apesar de proibição da Justiça Federal Manifestantes ignoram medida de multas no valor de R$ 100 mil por cada hora de trânsito paralisado e seguem com protesto

Brasília  - Os caminhoneiros mantêm nesta quarta-feira (3) o bloqueio de dezenas de estradas do Brasil, apesar de a justiça ordenar o fim da manifestação, que se somou à onda de protestos por melhores serviços públicos, entre outras pautas.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o protesto, que começou na segunda-feira (1), continuava nesta quarta-feira nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
As autoridades disseram que em 30 estradas das regiões os caminhoneiros ainda impediam o trânsito com seus caminhões, alguns atravessando completamente as estradas.
A mobilização desafia uma sentença da Justiça Federal no Rio de Janeiro, que nesta terça-feira ordenou encerrar os bloqueios e multar a categoria em R$ 100 mil por cada hora em que o trânsito ficar paralisado.
A decisão também implicou em um bloqueio judicial dos bens de Nélio Botelho, presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), o sindicato do setor que começou o protesto, que deverá terminar amanhã.
Essa sentença se somou a outras similares ditadas por tribunais regionais nos estados de São Paulo e Minas Gerais, que também foram ignoradas pelos caminhoneiros.
Ao convocar a manifestação, o MUBC pediu a seus filiados para aderirem a uma "greve de 72 horas" para "dar apoio imediato às manifestações populares que se registram no país" e "exigir ao governo que melhore a situação do transporte de cargas no país".
O MUBC reivindica "subsídios para baratear o diesel", a eliminação dos pedágios para os caminhoneiros e uma fiscalização maior dos motoristas que trabalham sem as devidas licenças.
Além disso, exige que as promessas de investimentos nas estradas que o governo fez nos últimos anos sejam cumpridas.
O ministro dos Transportes, César Borges, respondeu nesta terça-feira (2) que a isenção de todos os pedágios em estrada é "impossível".
Borges explicou que o diesel já tem subsídios oficiais que não podem ser aumentados e que os pedágios estão estabelecidos nos contratos assinados com as empresas concessionárias.
"O Brasil não pode assistir passivamente a essa situação", declarou Borges, que assegurou que "o governo adotará todas as medidas que estiverem a seu alcance para garantir que todas as cargas cheguem a seu destino e que a economia flua", disse o ministro.
No entanto, Borges não detalhou nenhuma das medidas que o governo poderia adotar, se limitou a pedir que os protestos parem e se disse disposto a ampliar o "diálogo" com os sindicatos.

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3 comentários:

dio disse...

eu pensei que ja havia acabo os protestos, mas como não sou ligado em tv, hahaha XD, esse protesto sobre direitos infelizmente não vai muito longe, e estão prejudicando pessoas que trabalhão ja.

Unknown disse...

Caramba 100 mil reais por cada hora que o trânsito fica parado ? É MUITO DINHEIRO MESMO,tenho a impressãode que não vai durar muito este presto e isto não vai ser repetir o.O

Unknown disse...

AFFZ odeio cometer erros de português,não reparem mais escrevi pelo celular e nem percebi.Logicamente estou falando do comentário aqui de cima. :D