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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Brasil paralisado por greve geral

Manifestantes cortaram dezenas de estradas por todo o país mas não se registaram atos violentos. Sindicatos exigem reformas sociais e políticas.

Uma greve geral convocada pelas principais centrais sindicais brasileiras paralisou ontem grande parte do país e provocou transtornos a milhões de pessoas, apesar de não ter conseguido a adesão de setores estratégicos. 

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, os transportes públicos continuaram a circular, mas estiveram parados noutras cidades importantes como Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Vitória e Manaus.

Manifestantes bloquearam pelo menos 80 estradas nacionais em 18 estados, entre elas a Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio, tal como quatro portos, incluindo o maior do país, Santos, e o de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Em quase todas as grandes cidades do Brasil foram organizadas manifestações setoriais, que saíam dos bairros e convergiam para a parte central das cidades, como a Avenida Paulista, em São Paulo, a Cinelândia, no Rio de Janeiro, e a Praça Sete, em Belo Horizonte. 

As centrais sindicais exigem, entre outros pontos, a redução do horário de trabalho para 40 horas semanais, o aumentos das pensões, mais facilidade no acesso à reforma e melhorias nos benefícios sociais dos trabalhadores.

Ao contrário dos protestos promovidos por movimentos sociais em junho, durante a Taça das Confederações, as manifestações de ontem foram organizadas em colaboração com a polícia, que desviou o trânsito para diminuir os transtornos. 

Até ao final da tarde não tinha havido qualquer ato de violência, mas em várias cidades estavam marcadas novas manifestações para a noite (madrugada em Portugal) por movimentos menos organizados, e havia o temor de que pudessem ocorrer novos atos de vandalismo e confrontos com a polícia.


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